Em 16 de novembro de 1885, em Gymnich, perto de Colônia, na Alemanha, nasce o Servo de Deus, Padre José Kentenich, Fundador da Obra Internacional de Schoenstatt. Um acontecimento silencioso e despercebido, mas, uma bênção para pessoas de todos os continentes.

Desde antes de seu nascimento, sua mãe o consagra a Maria. Após uma infância repleta de liberdade, aos 9 anos, devido a dificuldades familiares é enviado para viver em um orfanato. Ali, estreita ainda mais o vínculo pessoal com a Mãe de Deus, que o conduz a um fiel amor a Cristo. Em sua vida, destacam-se virtudes como: cultivo da pureza, intimidade com Deus e Maria, e generosa alegria.

O jovem Kentenich ingressa no Seminário dos Padres Palotinos, e em 1910, com 25 anos, é ordenado sacerdote. Após dois anos, é nomeado diretor espiritual dos seminaristas, em Schoenstatt, atua como um pai para os jovens, os ensina a amar pessoalmente a Maria e os conduz a uma profunda vinculação a ela.

ATENTO AOS SINAIS DE DEUS

Uma das características principais do Pe. Kentenich é conservar “a mão no pulso do tempo e o ouvido no coração de Deus”. Seguindo os sinais indicados pela Divina Providência, em 18 de outubro de 1914, em meio a I Guerra Mundial, com seus alunos, sela a Aliança de Amor com Maria, suplicando-lhe que torne a pequena Capelinha do seminário, um Santuário de Graças e um centro de renovação religioso e moral para a Alemanha e o mundo.

De 1933 a 1945, sua fundação, o Movimento Apostólico de Schoenstatt é perseguido pelo Nazismo. Pe. Kentenich é enviado ao Campo de Concentração de Dachau e ali continua a dirigir a sua fundação, em meio a muitos perigos. Com o término do regime nazista, é libertado ileso no corpo e na alma e inicia sua viagem aos países onde a Mãe e Rainha levou sua Obra.

Para comprovação da autenticidade da Obra de Schoenstatt, de 1951 a 1965, Deus permite que a Igreja exile o Fundador, enviando-o para Milwaukee, EUA. Este tempo fortalece os vínculos da Família com o Fundador e a unidade entre os membros da Família. Uma singular dádiva desses anos é o surgimento do Santuário-Lar. 

Em outubro de 1964, o Movimento de Schoenstatt recebe plena aprovação da Igreja e, no ano seguinte, Pe. Kentenich é reabilitado e recebido em audiência particular pelo Papa Paulo VI. O Papa lhe manifesta a Obra por ele fundada, seu reconhecimento. Pe. Kentenich coloca, mais uma vez, sua Fundação inteiramente ao dispor da Igreja e continua servindo-a de modo humilde, obediente e fiel. Retorna para Schoenstatt e atua durante 3 anos, para o aperfeiçoamento de sua Obra.

RETORNO À CASA DO PAI

Em 15 de setembro de 1968, festa de Nossa Senhora das Dores, logo após celebrar a Santa Missa, na Igreja da Santíssima Trindade, no Monte Schoenstatt, devolve sua vida a Deus. Falece em fama de santidade.
O processo pela sua canonização inicia-se no dia 10 de fevereiro de 1975 e são milhares os que a ele recorrem alcançando auxílio em suas necessidades.
A seu respeito, o Papa São João Paulo II diz à Família de Schoenstatt, na celebração do centenário do Fundador: “Uma sincera devoção a Maria faz crescer um frutífero amor à Igreja. A vida do vosso Fundador é testemunha desta verdade”. (20.9.1985)