Querida Família Mãe e Rainha.

Estamos no mês dedicado ao Sagrado Coração de Jesus e comemoramos também a festa do imaculado Coração de Maria. Celebrar estas festas, como família, é quer sempre encontrar o lar nestes corações que tanto nos amam e que se sacrificaram por nós e por nossa salvação.

Sabemos que é o próprio Cristo quem nos apresenta o seu coração como fonte de restauração e de paz, quando lemos na Sagrada Escritura (Mt 11, 28): “Vinde a mim todos vós que estais cansados e oprimidos, e eu os aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”.

Jesus nos oferece o seu coração para aliviar o nosso fardo, a nossa dor. Se é no coração de Jesus que encontramos restauração, paz e perdão, isso significa que devemos viver conforme os valores do Evangelho, que são o desejo de seu coração.

Assim, chegamos à conclusão de que em nosso coração e em nossa vida, não podemos alimentar sentimentos que nos separam das pessoas com as quais nós convivemos em nossa família, na paróquia, no trabalho e em nossa comunidade. Somos uma família e numa família, por mais humana que seja e que luta com as dificuldades de relacionamento, com as infidelidades, sempre queremos nos esforçar para afastar de nós as discórdias, as mágoas, as intrigas e as desavenças.

Cultivar sentimentos bons em nosso coração, nos ajuda a acolher a pessoa assim como ela é, com suas qualidades e seus defeitos, é amá-la com o coração de Jesus, que aceita todos, como irmãos. Queremos ter um coração que oferece o perdão, a paciência, a misericórdia e que dá uma nova chance para o outro recomeçar.

Não é tão fácil e simples viver desta forma, neste mundo em que muitas pessoas desconhecem a amizade, o amor generoso e desprendido. Mas, se nós nos entregamos à Mãe e Rainha de Schoenstatt, e buscamos as graças e as forças no seu Santuário, acreditamos que ela estará conosco e nos ajudará a vencer as dificuldades do dia a dia. Desta maneira, encontramos o abrigo e o repouso em seu coração e no coração de Jesus.

O Pe. José Kentenich, nosso Fundador, afirma que “[…] é um céu na terra, quando se pode estar abrigado no coração de um outro. Somos felizes, quando alguém nos abre a porta de seu coração. […]. E seremos tanto mais felizes quanto maior, mais bondoso e mais belo for o coração que nos oferece um lar. Como deve ser, então, a felicidade no céu, quando formos amados, sem limite, pelo coração de Jesus!…” (1945)

Abramos largamente o nosso coração e acolhamos a todos com respeito, amor e alegria.

Ir. M. Nelly Mendes
Coordenadora da Família Mãe e Rainha

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