Finalistas se apresentaram no Santuário de Atibaia/SP, neste sábado (19/03)
Jaqueline Montoya– Na tarde deste sábado (19/03), a Família de Schoenstatt, vinculada ao Santuário da Permanente Presença do Pai, de Atibaia/SP, esteve reunida para realização do Festival Jubilar: Um hino para glorificar a Mãe de Deus. O evento contou com a apresentação dos cinco finalistas que concorreram para escolha do hino jubilar que embalará as celebrações dos 50 anos de fundação do Santuário. A canção escolhida foi “Pai, confiamos em Ti”, apresentada por Cícera Gabriela Sousa Martins, de São Paulo/SP.
Uma tarde festiva
O dia 19 de março não foi escolhido à toa para a realização do evento. Com toda Igreja, a Família de Schoenstatt celebrou neste dia o patrono da Igreja, São José, além do onomástico do Fundador, Pe. José Kentenich. A data também marcou a abertura do ano de trabalhos da Família de Schoenstatt local. Com participação presencial e virtual, através da transmissão via Youtube, todos puderam conhecer os cantos finalistas e as histórias por trás de cada música.
Conhecendo os finalistas
Ao todo 11 canções foram enviadas para o Concurso do Hino Jubilar. Seguindo a proposta do edital, os trabalhos foram avaliados e cinco finalistas selecionados pela Comissão de Avaliação e Seleção. As canções apresentadas no Festival foram enviadas por Cícera Gabriela Souza Martins (São Paulo/SP), Ivete Amorim (Niterói/RJ), José Reginaldo Gomes (Taubaté/SP), Rogério Udvari (Caieiras/SP) e Sílvia Natalina dos Santos (Indaiatuba/SP).
Cícera Gabriela Martins foi a primeira a se apresentar. A finalista contou que desde 1998 conhece o Santuário de Atibaia e que recebeu o convite para participar do concurso através da Família de Schoenstatt do Santuário da Vila Mariana, em São Paulo, justamente por ter sido a vencedora do concurso que elegeu o Hino Jubilar para o Santuário da Vila Mariana. A inspiração teve como base o lema Jubilar Pai, confiamos em Ti e caminhamos na tua presença! “Pesquisei a carta com as explicações do lema e parti dele para ser a frase principal para minha inspiração (…). Coloquei-me na perspectiva de ser uma peregrina do Santuário e quis dar essa ênfase a esta característica do Santuário daqui, que é um Santuário de peregrinações”, explicou a compositora.
Em seguida, Ivete Amorim foi ao palco e partilhou sobre sua relação com Schoenstatt e a música. A compositora faz parte da União de Mães e sempre ajuda na composição dos hinos de cada curso. “Não sou eu que faço nada, não me coloco como dona de nenhuma música, nenhum hino. É o Espírito Santo que sopra, a Mãe de Deus que conduz. Estar aqui é uma alegria muito grande. Nasceu no meu coração um anseio de gratidão pelos 50 anos do Santuário. Aqui eu fiz minha Aliança de Amor, meu Perpétuo, então isto é só um pouquinho do que posso agradecer a Mãe de Deus”, afirmou.
Rogério Udvari, de Caieiras/SP, foi o próximo a se apresentar. Curiosamente, foi ele quem acompanhou Ivete Amorim no teclado para sua apresentação. A dupla não se conhecia pessoalmente, mas amigos em comum fizeram com que nascesse a parceria, que reforçou para Rogério o que ele mesmo exclamou: “Schoenstatt é família”. Udvari recebeu o convite para participar do concurso três dias antes de se encerrarem as inscrições, mas foi tempo suficiente para as luzes do Espírito Santo soprarem a letra e melodia. “Estou muito honrado de participar deste momento importante para o Santuário de Atibaia, para toda Família e todo o Movimento de Schoenstatt”.
Nem a correria do trabalho fez com que a banda Mãe Rainha, de Taubaté/SP, desanimasse de participar do Festival. Muitos dos músicos trabalharam no sábado, mas deram um jeitinho de chegar a tempo em Atibaia/SP para a apresentação. A música foi enviada por José Reginaldo Gomes, mas no palco eles explicaram que a composição foi feita por várias mãos. “Temos uma ligação muito grande com o Santuário. Nós soubemos do Concurso por uma coordenadora da Mãe Peregrina. Fizemos essa música como um presente de todos nós. É uma alegria muito grande estar no Santuário”, partilharam.
Encerrando as apresentações, Sílvia Natalina dos Santos, de Indaiatuba/SP, subiu ao palco acompanhada pelas filhas e banda. Sílvia, suas filhas e irmãs são missionárias da Mãe Peregrina e, ao saberem do concurso as filhas logo se animaram em participar. Médicas, as gêmeas Betânia e Gabriela intercalavam os plantões da UTI com a composição do hino e da melodia. “Quando soubemos dos 50 anos do Santuário ficamos muito animadas com o concurso. Ninguém tinha a pretensão de ganhar, mas quisemos retribuir um pouquinho para a Mãe tudo o que Ela faz por nós. Compusemos o hino como agradecimento (…) O hino é só gratidão para Mãe de Deus, é a celebração do triunfo. Por isso é esse o título: O Amor triunfou”.
Habemus Hino
Coube a Comissão Julgadora a difícil missão de avaliar as cinco canções e escolher a grande vencedora da tarde. Os jurados foram Amilton Donizete da Conceição, Andreia Regina Cardoso Brilha Galrão, Bernardete Corregiari, Daniel Bueno, Miriam Bueno, Ralf Jesus, Ir. M. Diná Batista de Souza, Ir. M. Sandra Regina Netto e o presidente da Comissão, Marcos Weizenmann. Foram critérios da avaliação a utilização do lema jubilar, a consonância da letra com a proposta do Jubileu, rítmica da letra, melodia, criatividade e o estilo musical de hino.
“Cada hino tem sua relevância, sua importância e sua história. Foi muito bonito ouvir as histórias de cada um, para nós foi muito importante. Este Santuário é realmente de peregrinações, tivemos desde Niterói, até cidades mais próximas participando do concurso. Como Comissão Julgadora, pedimos a Comissão Organizadora do Jubileu que olhe para todos estes hinos, porque estas composições podem ser aproveitadas em diversos momentos nas celebrações dos 50 anos”, ponderou Marcos. Em seguida foi feito o anúncio da canção vencedora, composição de Cícera Gabriela.
Ao receber o troféu ela expressou sua gratidão. “Fiquei encantada com cada hino, cada apresentação, cada banda. Não acreditava que a Mãe iria escolher o meu humilde hino desta vez. Estou emocionada e muito feliz. (…) Agradeço muito por esse reconhecimento e espero que o hino possa trazer muitas graças para todo mundo. Parabenizo muito a todos que se apresentaram hoje. Sinto-me muito pequena para estar recebendo esse troféu. Muito obrigada”, encerrou.
Um presente para o aniversariante
E no dia do onomástico do Fundador, a escolha do Hino também é um presente para ele. Pe. Kentenich dizia que “a música é um meio para que o homem possa penetrar no tranquilo ritmo de Deus”, portanto a escolha do hino também é um meio de conectar ainda mais as celebrações Jubilares ao coração e ao querer de Deus. Após a entrega do troféu, os participantes do festival subiram em peregrinação até a imagem do Pai Fundador onde o presentearam com flores e, em seguida, o hino foi entoado pela primeira vez no Santuário da Permanente Presença do Pai, encerrando assim o Festival Jubilar.