Uma tarde de trabalhos e planejamento rumo aos próximos anos

Jaqueline Montoya – A tarde de sábado (22/10) do Congresso de Outubro do Regional Sudeste é marcada pela transmissão dos conteúdos do Congresso de Pentecostes, que se realizou em Schoenstatt em junho deste ano. O casal Cassiane e Marcos Weizenmann, da Liga de Famílias, que participou do encontro internacional, é quem assume a missão de inflamar a todos com suas partilhas. Na sequência é a vez do regional encarar os desafios elencados no documento final do Congresso de Pentecostes e pensar em pontos práticos para resolvê-los.

“Sopra em mim, espírito em minha alma…”
Se o tema é Pentecostes, nada melhor do que iniciar os trabalhos invocando as luzes do Espírito Santo. Com oração e cantos, o ambiente vai sendo preparado para que todos possam ter a experiência vivenciada em Schoenstatt.
No Congresso de Pentecostes, 145 participantes de 30 países estiveram presentes. O objetivo do encontro foi avaliar, dentro das diversas culturas e realidades, uma resposta comum sobre como Deus está conduzindo hoje a Obra de Schoenstatt e a Igreja na sociedade atual. Ao final, os participantes redigiram um documento chamado Carta Fraterna, onde estão elencados nove desafios para os próximos anos.
“A formulação desta carta passou por intensas atividades de grupo, oficinas, palestras e também momentos de conversa informal. Nada escapava, tudo estava montado no Congresso para captar o que surgisse de reflexões, fossem elas reflexões informais um com outro ou mesmo em grupo. Havia papel espalhado por todo lugar para escrevermos, QR Code para apontarmos e enviarmos material para equipe que estava preparando a carta, e-mail para enviar sugestões, conversar diretamente com alguém da equipe de preparação, além das palestras, etc”, explicou Marcos.

Desafios: Juventude, Pe. Kentenich, Protagonismo dos Leigos, Sinodalidade e Iniciativas Sociais e Periferias Sociais
Após ouvir mais detalhes sobre o encontro, os congressistas são chamados a refletir sobre os desafios propostos na Carta Fraterna. O trabalho em grupo foi dividido em cinco eixos centrais: Juventude, Pe. Kentenich, Protagonismo dos Leigos, Sinodalidade e Iniciativas Sociais/Periferias Sociais. Cada grupo partiu com a missão de ler a Carta em conjunto, refletindo especialmente sobre a área escolhida e ao final, apresentaram duas propostas concretas sobre seu tema.

Assumimos a Missão
Após as partilhas dos grupos, cada congressista foi convidado a assinar a Carta Fraterna, demonstrando assim o seu comprometimento com os desafios ali propostos. Dali todos partiram juntos para a Santa Missa, momento de apresentar a Deus os trabalhos da tarde e todas as intenções pelo futuro de Schoenstatt.

Um novo Pentecostes
A Santa Missa marcou o encerramento do momento de Pentecostes vivenciado durante o Congresso. Na homilia, Pe. Rafael Mota destacou “o Pe. Kentenich insistia que a comunidade perfeita cresce sob o fundamento sólido que são personalidades perfeitas. Para chegar a termos a comunidade que a gente sonha, o Schoenstatt em saída, o Schoenstatt do Cristo Tabor, o Schoenstatt desse novo Pentecostes, temos que começar com o esforço particular de cada um. É propício que estejamos celebrando a missa do Espírito Santo. O Espírito Santo é um dom pra mim pessoal, é esse desejo íntimo de ter comunhão com Deus. Começa com o meu sim, assim como sim de Nossa Senhora, com minha abertura, disposição. Começa com cada um que se inscreveu no Congresso. Sem nosso sim particular, sem o desejo de encontrar-se, de ver o outro, a comunidade não existe (…) Que esse Pentecostes gere em nós esse Espírito Santo que nos traz sempre Jesus”.
Ao final da missa os participantes do congresso desceram em romaria ao Santuário. Lá foi entregue no altar a Carta Fraterna com a assinatura dos congressistas.

Partilha que enriquece

“Foi uma experiência muito boa poder saber sobre esta corrente de Schoenstatt no mundo todo. Vemos como é bonito os mais experientes passarem aos mais jovens o fogo da missão”, destacaram Milton e Sonia Coiado Mota, da Liga de Famílias. O casal também frisou uma das frases trazidas do Congresso de Pentecostes: “a tradição não é o culto às cinzas, mas, é a transmissão da chama… Ao traçarmos o objetivo de nossos trabalhos para os próximos anos, observemos a história e definamos o significado do conteúdo da chama e daquele que a transmitiu para nós”. A frase é uma citação de Dr. Hubertus Brantzen, membro da Equipe de Pesquisa Histórica sobre a Causa Kentenich.

Para Marcelo Lopes Gonçalves, da Campanha da Mãe Peregrina do Santuário Tabor da Liberdade/MG, a tarde foi muito proveitosa. “Nos transmitiram muito bem o que foi o congresso em Schoenstatt e nós aqui experimentamos um pouco do que experimentaram lá. As dinâmicas de parte prática sobre o congresso foram muito proveitosas, as partilhas foram muito ricas. Tenho certeza que o Movimento Apostólico de Schoenstatt será diferente a partir deste Pentecostes. Houve um comprometimento de todos em escrever uma história nova a partir de hoje”, destacou.

“O Congresso de Pentecostes foi o que aconteceu também aqui no Congresso de Outubro em Atibaia: bênçãos, chuva de ideias, ideias novas, renovação, tudo que o Espírito Santo proporciona para gente: não ter medo, seguir em frente e levar o carisma de nosso Pai e Fundador, o carisma da Aliança de Amor”, finalizou Maria Rita Vianna, da Liga das Mães da Vila Mariana/SP.

Congresso de Outubro 22.10.22 Tarde